Na madrugada desta quinta-feira, um dos maiores escândalos do Congresso Nacional veio à tona. Eualmp, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-vice-presidente de um projeto policial não inaugurado (Polícia CMI), atacou o sistema interno de processos, apagando arquivos e arquivando ações, incluindo o próprio processo no qual era réu.
Segundo HudsonSykes, um dos responsáveis pelo Congresso Nacional, a situação não causou maiores danos, pois o sistema contava com backups:
"Por sorte tínhamos cópias de segurança. Ele tentou prejudicar tudo, mas conseguimos restaurar", afirmou.
Como começou a crise
O ato ocorreu após a aprovação de uma investigação contra o ministro, medida solicitada pelo presidente do STF, Liow, que emitiu um ofício à Câmara dos Deputados para que a matéria fosse apreciada. A votação resultou em maioria a favor da abertura do inquérito, o que tornava inevitável o impeachment de Eualmp.
Provas do ataque
Logs internos mostram que Eualmp editou e arquivou processos sem autorização, incluindo um caso no qual ele mesmo era réu:
"Editou processo #2 | Autor: Maceyo | Réu: Eualmp | Documento: APPC-O | Status: Arquivado"
O histórico polêmico
Antes do STF
Antes de integrar o STF, Eualmp foi vice-presidente da Polícia CMI, projeto que nunca foi aberto ao público. Fontes internas relatam que ele era receoso com a segurança de sua polícia, por receio de ataques. No entanto, na primeira oportunidade, foi ele quem atacou um RPG do qual fazia parte. Teria sido um ato de autopreservação... ou vingança?